Sintomas
A percepção de episódios de refluxo, que podem ou não se transformar em sintomas de DRGE, é bastante complexa e depende das características do material refluído, das condições da parede do esôfago e do nível de sensibilidade individual, ou seja, pode haver refluxo sem manifesstação clínica.
Os sintomas mais comuns são pirose (azia) e regurgitação ácida. Se o paciente apresenta tais sintomas, no mínimo, duas vezes por semana, em um período de quatro a oito semanas ou mais, o diagnóstico da DRGE deve ser averiguado.
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A azia é uma sensação de queimação vinda da parte de trás do esterno, um osso localizado na aprte anterior do tórax, que pode irradiar-se pelo peito, pescoço ou garganta. Em geral, ocorre 30 a 60 minutos após a ingestão de alimentos, especialmente se houver refeição abundante e farta ou rica em gordura.
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A regurgitação é o retorno do conteúdo ácido até a cavidade oral. Pode produzir um sabor amargo na boca e provocar algo como um arroto úmido ou até mesmo vômito.
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Outros sintomas relacionados à DRGE são os chamados sintomas atípicos, como tosse, pigarro, dor de garganta e de ouvido, rouquidão, etc.
Diagnóstico
A principal ferramenta para o diagnóstico da DRGE é a história clínica do paciente que busca identificar sintomas característicos da doença, sua duração, intensidade, frequência, fatores desencadeantes e de alívio, padrão de evolução no decorrer do tempo e impacto na qualidade de vida do paciente.